“Nós não podemos nunca entrar no mesmo rio, pois como as águas, nós mesmos já somos outros”.
(Heráclito de Éfeso)
Era sua primeira vez naquele lugar.
E que lugar!
Quantas casas esquisitas e engraçadas.
Parecem bonitas...
São bonitas.
Não, não. São lindas!
E esse piso de pedra pra todo canto?
Por que não igual o que passa lá de casa?
Olha esses velhinhos.
Olha esses fuscas!
A lambreta do vovô deve ser daqui.
Que igrejinha grandona...
Deve ser de quando os velhinhos eram criancinhas que nem eu.
Tá bom, mãe, já vou.
Pra onde a gente tá indo?
Tá chegando?
Tá chegando?
Tá chegando?
Uaaaau.
Quantas árvores.
Quanto colorido.
Que céu azulzim.
O sol tá quentim.
Tá chegando? Tá pertim?
Tá lonjão?
Que vento gostosim!
De onde vem esse barulho de água?
Tá aumentando...
É pra lá que a gente vai?
UAAAAU!
Que riozinho bonitão.
Será que pode pular?
Eu vou pular.
Um-dó-lá-sí-e-já!
TIM-BUM!
Volta aqui, menina!
Vem cá me pegar!
Que água geladinha.
Que delícia de nadar!
Na água desse riozinho
Que pra sempre vou brincar!
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